7.ªJornada: BENFICA 1-0 PORTO

Vitória justíssima da única equipa em campo à procura de vencer.

Entrámos em campo com Lema ao lado de Rúben Dias como se esperava, e exigia, com Gabriel ao meio juntamente com Pizzi e Fejsa, e nas alas Cervi e Salvio a servir o suíço Seferovic. Foi uma entrada algo dividida, com muita luta a meio campo mas assim que o ritmo acalmou conseguimos pegar na bola e fazer o nosso jogo. Foram 45 minutos de puro domínio que só não foi traduzido em golo devido às poucas oportunidades criadas e ao desacerto na hora do remate.
Do lado contrário, foram 45 minutos de percas de tempo (com Casillas a ver amarelo aos 19' por andar desde o primeiro momento a queimar tempo em pontapés de baliza!) e muita queda para o relvado... Falando em amarelos, destacar as 5 faltas de Otávio sem ser amarelado e os 2 amarelos a Grimaldo e Lema à primeira hipótese. Exibição brilhante, mais uma, de Fábio Veríssimo... que guardou o melhor para o final!

Segundo tempo com entrada mais acutilante da nossa parte e desde cedo começou a cheirar a golo. Gabriel, após excelente jogada colectiva, obrigou Casillas e defesa difícil e poucos minutos depois Seferovic levou a Luz ao rubro ao finalizar perante a saída do guarda-redes espanhol, e sob pressão de Militão, mais uma boa assistência de Pizzi. Fazia-se justiça no marcador!
Em vantagem e com a esperada reacção dos corruptos azuis a equipa mudou a estratégia e passou a jogar no erro do adversário. Ainda tivemos duas ou três ocasiões para o golpe final mas ou faltas do adversário ou a falta de discernimento e o cansaço não o possibilitaram.

E como o melhor do Veríssimo e da verdade desportiva estavam guardados para o final, eis que aos 82' surge uma expulsão ainda mais ridícula que a de Conti, em Chaves. Lema ao tentar cortar a bola toca de raspão na mão (!) do avançado e ... o amarelo saltou logo que nem milho de pipoca! Contra o Benfica nem se pensa duas vezes, e o VAR do Jójó Sousa ficou a dormir, mais uma vez (!), assistindo-se a mais um roubo num clássico, que já não é clássico se não o tiver.

Mas desta vez a equipa não quebrou, como em Chaves ou Atenas, e redobrou esforços e concentração. Com Alfa a central, Samaris a reforçar o meio campo e Rafa, entrado minutos antes do golo de Seferovic, a pressionar os centrais e meio campo dos corruptos, estes nunca conseguiram chegar em condições à área de Odysseas senão através de faltinhas a meio do nosso meio campo ou pontapés de canto mas sempre sem discernimento algum.

Chegou-se assim ao final do jogo com um justo vencedor, com uma enorme exibição colectiva, de esforço, garra e atitude, que é o que se pede cada vez que vamos a jogo.
Rúben Dias foi o autêntico patrão da defesa e, se o critiquei pela expulsão de Atenas e pela sua infantilidade, hoje merece por inteiro os elogios! É este Rúben que queremos e que pode chegar bem longe. Grimaldo fez uma exibição monstruosa, quer a defender ou a atacar, assim como Seferovic que apesar de só ter realizado um remate (e que remate!) foi o autêntico farol atacante da equipa, sempre esforçado a procurar linhas de passe ou a pressionar os defesas, a dominar de costas e a tabelar com colegas, e mesmo a revelar pormenores técnicos apurados em jogadas nas linhas laterais. o Suíço continua a fazer por merecer por inteiro a titularidade! Destacar ainda Lema que, lançado às feras num clássico e sem ritmo ou entrosamento com a equipa titular, se mostrou bastante capaz como uma alternativa credível para a posição.

Com esta vitória, para além da injecção anímica, voltamos ao lugar a que pertencemos, a liderança, ainda que partilhada com o Braga. Na próxima jornada, dia 27, temos uma deslocação ao Jamor para defrontar a Belenenses SAD, jogo complicado e que exigirá a mesma atitude e garra de hoje, ainda para mais logo após uma deslocação à Holanda para defrontar o Ajax.

#VamosBenfica #Rumoao37 #Reconquista

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