O Nacional está longe do nível a que nos habituou à uns anos mas não deixou de ser um adversário difícil de ultrapassar.
Rui Vitória apostou no mesmo onze de Salónica, dando nova oportunidade na frente a Seferovic e este, após um inicio de jogo algo trapalhão, soube aproveitar e de que maneira. De quase dispensado o Suíço é agora o avançado do plantel em melhor posição para assumir a titularidade. O futebol também é muito isto!
Foi de facto um início de jogo algo atabalhoado, a nossa equipa precisou de uns bons 10/15 minutos para se adaptar ao relvado, tantas foram as bolas e passes perdidos. Mas o domínio do jogo, esse foi completo desde o apito inicial. Foram 45 minutos de uma exibição personalizada e virada sempre para a baliza madeirense. o Nacional limitava-se a tentar defender, muitas vezes com lances faltosos deixados passar em claro pelo habilidoso Veríssimo... mais um cá do futeluso. Lances duvidosos na área adversária então, e foram 3, nem vê-los... que o amigo Xistra manda seguir e 'eu confio'. Enfim!
Mas foi com uma bela jogada de Salvio, típica do argentino a deixar passar o passe por entre as penas e a ir buscar depois do defesa, a servir Seferovic de bandeja na cara de Daniel que se inaugurou o marcador, e o Suíço retribuiu na mesma moeda ao cair da primeira parte, com um cruzamento quase milimétrico para a cabeça de Salvio e para um justíssimo 0-2 ao intervalo. De negativo nos primeiros 45 minutos de jogo só mesmo a lesão de Fejsa que originou assim oportunidade a Alfa Semedo para se mostrar na posição 6. Não esteve sempre bem mas mostrou mais uma vez que, com jogos e rotinas aprendidas, é alternativa clara ao Sérvio. Quanto a Fejsa esperamos que não seja grave e que a pausa que aí vem dê para recuperar.
No segundo tempo fizemos a gestão do esforço e resultado que se esperava, dando mais bola para o Nacional e apostar no erro do adversário. Depois de uns 15 minutos de maior aperto defensivo conseguimos sacudir a pressão e foi com naturalidade que dilatámos o resultado. Grimaldo primeiro e Rafa já nos descontos aproveitaram duas assistências primorosas de Pizzi para fixar o resultado no 0-4 final. Três pontos conquistados num estádio difícil, apesar de nos termos saído bem nos últimos anos, e seguimos na frente da classificação, partilhada é certo, com vantagem no goal average.
Chegou assim ao fim um mês de Agosto infernal com 8 jogos em menos de 30 dias, todos eles com grau de dificuldade alto e/ou elevadíssimo. Cinco vitórias e 3 empates, classificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões e topo da classificação a nível interno, é um balanço extremamente positivo. Só fica a manchar o empate caseiro no derby da jornada anterior...
Foi uma grande resposta da equipa, plantel e equipa técnica, a todas as dúvidas que pairavam no ar sobre as suas capacidades e agora espera-se que este arranque empurre a equipa para uma época gloriosa e de reconquista.
#VamosBenfica #Rumoao37 #Reconquista
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