No seguimento dos jogos anteriores a equipa voltou a mostrar-se coesa e pressionante, principalmente no momento da perda da bola e no meio campo adversário.
Voltámos a entrar em jogo em 4-3-3, Svilar fez 90 minutos, na defesa Ruben Dias entrou para o lugar de Conti no quarteto dos jogos anteriores, no meio campo manteve-se o trio Fejsa, Gedson e Pizzi que tem dado muito bem de si, e na frente Castillo desta feita com Rafa e Zivkovic nos extremos. Entrada fortíssima em jogo a jogar da não deixar o Dortmund pegar no jogo a resultar em 15 minutos de muito bom nível. Depois aos 20' numa boa jogada do Dortmund e pouca pressão defensiva já na nossa área, permitimos o remate e o golo já na pequena área perante o desamparado Svilar. No lance seguinte e noutra má abordagem defensiva Ruben Dias não conseguiu subir a tempo de deixar o avançado em fora de jogo claro e na dúvida o auxiliar deixou jogar e nasceu o 2-0.
Ainda nos recompusemos e voltámos a pegar no jogo mas continuamos a não conseguir criar jogadas de perigo na área adversária com hipóteses de finalização. Resultado injusto ao intervalo com a nossa equipa a dar sinal positivo para o que restava do jogo.
Para o segundo tempo estava reservada a reacção. Nova entrada forte em jogo e logo nos primeiros minutos André Almeida ganha uma bola a meio campo, entrega a Pizzi e este perante a desmarcação do colega faz uma assistente para o primeiro golo na partida. A partir daqui esperava-se mais e foi já com Alfa Semedo em campo que chegámos ao empate. Assistência de Ferreyra para a entrada da área, um primeiro remate do médio a embater na defesa contrária, e na recuperação do ressalto Alfa Semedo na cara do guarda-redes desvia para restabelecer a igualdade e alguma justiça no marcador.
Depois do empate o jogo tornou-se um pouco mais duro e não existiram grandes oportunidades de golo.
Nas grandes penalidades acabou por cair para o nosso lado, com 5 pontapés bem executados (apenas Samaris falhou por tanto colocar a bola no ângulo que acabou a acertar na trave) e com Svilar a brilhar ao defender um remate.
No cômputo geral foi um teste bastante positivo, perante o valor do adversário é aquilo que produzimos em campo. Neste momento destaca-se a reacção da equipa à perda da bola, pressionando imediatamente e recuperando rapidamente a posse, e a fase de construção de jogo a começar sempre de trás com Pizzi de novo a orquestrar as movimentações. De negativo mantém-se a dificuldade em criar ocasiões de finalização, seja em 4-3-3 como em 4-4-2. Os erros defensivos que deram os golos do Dortmund são normais nesta fase, derivado do cansaço e da falta de ritmo pelo que não os encaro como problemas.
Destacar ainda a prestação de Alfa Semedo que fez meia hora de muito bom nível colocando-se em muito boa posição como alternativa a Fejsa. Alfa traz energia e músculo ao meio campo tanto defensivo como atacante pressionando em terrenos avançados. Gedson voltou a estar em bom plano mesmo não se destacando tanto como em jogos anteriores.
Venha o próximo teste, o mais difícil desta pré temporada, frente à Juventus já no próximo sábado.
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