Empate com sabor especial em exibição menos conseguida.
Boa entrada em jogo, com bons 10 minutos iniciais, mas com o decorrer do jogo (e com a lesão de Luisão nos primeiros minutos) fomos perdendo a coesão e acabámos por sofrer e lutar bastante até ao intervalo para manter as redes de Ederson invioladas. Curiosamente, nos minutos finais e através de um pontapé de canto enviámos uma bola ao poste num cabeceamento a meias entre Lindelof e Marcano.
A segunda parte abriu com o golo do porto, num lance onde Ederson não sai ileso de culpas, mas que fez soltar a nossa equipa da apatia da primeira parte. Rui Vitória assim que colocou em campo André Horta começou a ganhar o controlo do jogo e, em sentido contrário, Nuno Espirito Santo começou a recuar a equipa tirando avançados e colocando defesas e médios defensivos. A procura pelo golo nem sempre foi bem efectuada, muita precipitação na hora da construção e do passe foram impedindo a criação de oportunidades de finalização. No entanto fomos premiados com o empate nos descontos, prémio justo para a inconformidade de toda a equipa e para o crer que esta equipa tem.
Fejsa fez imensa falta a meio campo, Samaris nunca será um trinco e em jogos desta dimensão essa lacuna chega a ser gritante. De qualquer forma Samaris deu tudo o que tinha e acabou por amenizar a ausência do sérvio. A entrada de Horta veio ajudar e muito o grego pois trouxe mais pressão e agressividade do que com Pizzi. Talvez se tivéssemos alinhado com os 3 em campo a exibição e o resultado fossem outros mas falar agora é fácil.
Foi um ponto precioso num campo sempre inclinado, onde a derrota é quase sempre certa antes do jogo começar, e que nos mantém na liderança com 5 pontos de vantagem. Perante todas as ausências e contratempos que têm assolado o plantel é obra !
Rui Vitória: «A primeira parte não foi boa, deixámos o FC Porto ter o controlo do jogo e da bola e não era o que queríamos. Retificámos no intervalo, mas sofremos o golo logo a abrir, ficámos em inferioridade e depois tivemos uma reação muito boa, a equipa soltou-se.
No final marcámos numa postura de acreditar até ao fim, num jogo com mais contrariedades… uma substituição logo na primeira parte. A contrariedade tem existido, o grupo tem sido fantástico, jogámos para os benfiquistas. Conseguimos o empate e agora o caminho é continuar nesta senda.
Quando falo em contrariedade é dizer que lamento por não ter os jogadores todos. Eles mereciam jogar estes jogos. Estes jogadores bateram-se muito bem e depois pelo desenrolar do jogo, com um jogador experiente a sair e o jogador que entrou acaba por marcar… mas é mesmo assim.
Não está o Rui Vitória para vencer o que quer que seja, estou para o Benfica vencer Campeonatos. Os pontos valem todos a mesma coisa. Mantemos a diferença para o FC Porto.
Não vale a pena fazer análises, falta muito e eu sou o primeiro, porque já tenho alguma experiência, a saber que há um caminho longo a percorrer e que há muitos pontos em disputa. Há muito para trabalhar, sabemos que no final é que se fazem as contas.»
Agora venha a Taça de Portugal e a Liga dos Campeões...
Vamos Benfica ! #rumoao36
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