Cedo se percebeu aquilo que a equipa pretendia, coesão defensiva, pressão à saída da área adversária e tentar dominar e controlar os tempos de jogo, sempre com a baliza adversária sob mira.
Rui Vitória apostou em Castillo no lugar de Ferreyra e o chileno foi peça importante até sair por lesão. Mais uma vez fez uso do seu físico para dominar bolas de costas para o ataque e ganhar muitas faltas no corpo a corpo. Só não teve tempo para almejar a baliza adversária mas teve para assistir primorosamente Gedson para o golo. Estreia oficial do miúdo a marcar, logo num jogo de Champions, e exibição de encher o campo sendo o MVP da partida.
Foi uma primeira parte muito bem conseguida, não fosse o golo sofrido já nos descontos por falta de pressão e concentração defensivas. Sempre muito disponíveis na pressão sobre a bola ganhámos variadíssimas bolas ainda no meio campo adversário, só não fomos capazes de transformar essa pressão em ocasiões de finalização. Salvio e Gedson foram incansáveis e foram sempre o motor ofensivo da equipa. Pizzi voltou a ser o 'maestro' mas desta vez o acerto no passe nem sempre foi o melhor. Atrás, tirando o lance do golo, tivemos uma muralha autêntica com Jardel e Ruben a liderarem a batalha.
No segundo tempo manteve-se a toada e nem as tentativas de sufoco por parte do Fener nos demoveram da estratégia. Ficou a faltar o segundo golo que mataria por completo as esperanças dos turcos que não soubemos concretizar em 2 ou 3 contra-ataques mal definidos no ultimo passe.
Foi uma eliminatória bem jogada, entrámos em campo nesta 2.ª mão com a lição muito bem estudada e soubemos aproveitar a vantagem da vitória pela margem mínima e sem golos sofridos da 1.ª mão.
Agora seguem-se os gregos do PAOK, equipa que penso ser bem mais acessível que o Fenerbahçe, e que nos exigirá tanta ou mais concentração, raça e querer para os ultrapassar. Primeira mão já na próxima 3.ª feira, dia 21, na Luz e segundo jogo a 29 na Grécia.
#VamosBenfica #RumoÀFasedeGrupos #UCL
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