Entrada fortíssima em jogo, como que embalados pelo autêntico Inferno da Luz que se fazia sentir desde o Hino de Luís Piçarra, determinados a tomar de assalto à baliza adversária na procura do golo. Pressão alta, trocas de bola rápidas, sempre com a baliza no horizonte resultaram num lance de grande penalidade logo aos 7 minutos magistralmente concretizado por Jonas.
Foi uma entrada à Benfica e não podia ter sido melhor.
A equipa transpirava confiança e não teve problemas em dar a bola ao Porto que mercê de muitas simulações nas imediações da nossa grande área ia causando o pânico na nossa defesa e apreensão nas bancadas.
A vantagem ao intervalo era no entanto justa pois mesmo com a pressão do Porto fomos causando várias ocasiões para o segundo golo que só não surgiu devido à nossa falta de eficácia.
Na segunda parte já entrámos sem chama, baixo ritmo e a pressionar pouco. O Porto ao contrário entrou com tudo dos balneários e num lance de insistência, em que não fomos capazes de tirar a bola da área, à terceira tentativa lá conseguiu chegar ao golo. Não se pode considerar injusto pois sempre procuraram o golo desde que se viram em desvantagem.
Ainda abanámos um pouco mas depressa nos recompusemos e voltámos à carga. O problema é que voltámos a sr perdulários na hora de finalizar. Jonas e Mitroglou tiveram nos pés e na cabeça as chaves para a vitória é não foram capazes de concretizar.
O Porto limitou-se, após o golo do empate, a perder tempo e a tentar sair em contra-ataques mostrando que veio à Luz para o pontinho e não para ganhar como andaram a apregoar nas últimas duas semanas.
É um sabor de derrota, pois tivemos o jogo na mão e fomos a melhor equipa em campo, mas é um sabor a liderança isolada e que nos permite apenas depender de nós para alcançarmos o objectivo final: o tetra!
Vamos continuar na senda do "jogo a jogo" e lutar por 3 pontos de cada vez...
Mas quarta feira há que carimbar primeiro a presa no Jamor!
Vamos Benfica! #rumoao36
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